
O que era para ser uma panfletagem de um evento do movimento LGBT em frente ao tradicional Colégio Estadual Nilo Peçanha, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, acabou na delegacia. O professor e ativista Aloísio Reis, de 35 anos, registrou queixa contra funcionários da escola, acusando-os de impedirem, neste quinta-feira(26), a distribuição das filipetas, as quais tinham duas mulheres se beijando na boca. Aloísio contou que teria sido empurrado pelo porteiro do colégio.
A polêmica aconteceu porque o material de divulgação estava sendo distribuído, na calçada, para alunos do ensino médio da unidade, desde as 7h, horário em que os estudantes chegam à escola. A Secretaria estadual de Educação informou que vai averiguar a denúncia e, se houver necessidade, vai instaurar um inquérito administrativo.
— Logo depois, chegou um porteiro da escola, tomou os panfletos da minha mão, nós discutimos, e ele me agrediu. Depois, ele jogou os panfletos para o alto — diz Aloísio, vice-presidente do Grupo Gay Atitude de São Gonçalo que, atualmente, não exerce mais a profissão de professor.
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